PROJECTO

O projecto “Portugal Participa - Caminhos para a Inovação Societal” visa promover processos de democracia participativa, que produzam mudanças transformadoras na sociedade, visando o empoderamento das comunidades e a prosperidade individual e colectiva. É coordenado pela Associação In Loco, em parceria com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e as Câmaras Municipais de Cascais, Funchal, Odemira e Porto. O financiamento do projecto cabe à Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto entidade gestora do Programa Cidadania Ativa, com o apoio da Noruega, Islândia e Liechtenstein através do EEA Grants. 

A intervenção prevista está orientada para reforçar as competências da sociedade civil e dos actores públicos na concepção, implementação, monitorização e avaliação de políticas públicas. O projecto tem os seguintes objectivos: 

  • Dar visibilidade e aprofundar mecanismos de transparência, de prestação de contas e de processos de decisão colectiva;
  • Capacitar a administração pública e a sociedade civil para o desenvolvimento de novos processos de participação cidadã;
  • Fortalecer a sociedade civil, para ampliar o seu poder de interlocução nos processos de tomada de decisão sobre políticas e recursos públicos;
  • Aprofundar os espaços de participação cidadã existentes e criação de novos.

 O projecto Portugal participa tem dois territórios de intervenção:

i. Os municípios de Cascais, Odemira, Funchal e Porto para acções mais intensivas, que passam pela experimentação e avaliação de práticas de participação, bem como pela capacitação dos actores envolvidos;

ii. Todo o território nacional para acções mais extensivas como por exemplo o desenvolvimento de acções de formação sobre processos participativos.

As actividades a levar a cabo, desenrolam-se alicerçadas em fases distintas:

  • Mapeamento das práticas existentes (ou passadas) de democracia participativa de modo a proporcionar uma reflexão crítica, perceber os sucessos e fracassos das mesmas e de que modo poderão ser melhoradas ou implementadas nos contextos territoriais do projecto.
  • Acções de capacitação direccionadas para actores chave, tais como dirigentes e técnicos da administração pública, sociedade civil e ONG dos territórios envolvidos no projecto. Estas acções visam criar as condições e meios necessários para possibilitar a construção da acção colectiva em torno do desenvolvimento de processos participativos.
  • Experimentação de práticas, com vista à apropriação dos modelos de governação e de participação nos territórios previstos para uma intervenção mais intensiva.
  • Criação de uma Comunidade de Prática - Rede de Autarquias Participativas (RAP)
  • Produção de guias/documentos orientadores e de um Caderno de Recomendações Políticas para a Assembleia da República.
Espera-se com o projecto produzir o seguinte:
  • Website Portugal Participa, que conterá, entre outros recursos, um observatório nacional dos processos de democracia participativa
  • Comunidade de Práticas (Rede de Autarquias Participativas)
  • Guias Metodológicos sobre práticas de participação
  • Caderno de recomendações políticas dirigido à Assembleia da República.